Desde a última sexta-feira (18) até a tarde de terça-feira (22), os agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Não-Me-Toque realizaram atividades de controle vetorial do Aedes Aegypti. Foram feitas vistorias, remoção de criadouros e pulverização de inseticidas em áreas adjacentes aos locais de moradia e trabalho dos casos positivos e suspeitos. Até o momento, foram visitados os bairros Martini, Vila Nova, Centro, Alzírio Roos, São João e São José do Centro. As agentes de saúde também estão auxiliando nessas atividades, através de orientação da população a respeito da proliferação do mosquito Aedes Aegypti, sintomas e transmissão das doenças transmissíveis pelo mosquito.
Na última semana, foram registrados dois casos de dengue autóctones positivos, ou seja contraídos na cidade, e cinco casos suspeitos, que ainda estão sem diagnóstico finalizado.
O controle mecânico (retiradas de focos e criadouros) aliado ao controle químico (aplicação de inseticida) é denominado “Bloqueio de Transmissão”. O bloqueio tem o objetivo de identificar se na casa, local de trabalho, e num raio de 150 metros do caso suspeito de dengue, existem focos do mosquito Aedes Aegypti, que deverão ser rapidamente eliminados.
O controle químico depende de condições climáticas e horários específicos de aplicação, sendo somente realizado nas áreas de onde há incidência de casos suspeitos ou positivos, pois a melhor maneira de controlar a proliferação do mosquito é a prevenção.
No Estado do Rio Grande do Sul, diversas cidades já estão em alerta devido ao grande aumento de casos de Dengue, inclusive em cidades da região, como é o caso de Carazinho e Passo Fundo. A atualização mais recente do painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde mostra que, até terça-feira (23/03), o Estado tinha 1.715 casos de dengue confirmados em 2022. Como o mosquito Aedes Aegypti já infestou 80% das cidades gaúchas e Não-Me-Toque já faz parte destes, a comunidade deve permanecer em estado de vigilância principalmente devido ao aumento repentino de casos positivos e suspeitos.
É importante que a comunidade se una e ajude no combate. O descuido com relação aos cuidados preventivos e o depósito de lixo e material inservível em locais e dias impróprios facilitam a proliferação do mosquito. Além disso, o grande fluxo de pessoas entre os municípios tem impacto no aumento no número de casos. Por isso, é importante estar bem informado sobre os locais que serão visitados, bem como os sintomas da doença. As cidades com mais incidência de casos positivos no Rio Grande do Sul são: Rodeio Bonito, Porto Alegre, Dois Irmãos, Lajeado, Arroio do Meio e Carazinho. Dessa forma, a utilização de repelentes é uma maneira eficaz de prevenir a doença.
Por Secretaria Municipal de Saúde