A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce.
Para a prevenção do câncer, a visita ao médico é essencial, mas muitos homens ainda consideram tabu comparecer regularmente ao urologista. O câncer de próstata foi diagnosticado em mais de 68 mil homens em 2018 e o número de óbito supera 15,3 mil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para prevenir e diminuir o índice da doença em Não-Me-Toque, a Secretaria de Saúde promove o Novembro Azul, que assim como o Outubro Rosa tem o objetivo de disseminar a importância de prevenção e do diagnóstico precoce.
Programação
09 de Novembro
Dia todo: Pedágio Informativo
18 a 22 de Novembro
Semana da Conscientização Masculina: Orientação e agendamento de exames preventivos em todas as unidades de Saúde
21 de Novembro
Culto Azul na Igreja Assembleia de Deus
Quando há diagnóstico precoce, as chances de cura são de 90%, mas o caso pode ter quadro terminal se o paciente descobrir o câncer em estágio avançado e comprovar que a doença se espalhou para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.
O que é a próstata?
É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Sintomas:
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
- dor óssea;
- dores ao urinar;
- vontade de urinar com frequência;
- presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco:
- histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
- obesidade.
Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.