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Combate à dengue recebe reforço

Em Não-Me-Toque o trabalho da equipe de combate à dengue encontrou quatorze focos ao longo deste ano. O mosquito transmissor da doença, Aedes Aegypti, teve sete focos encontrados no bairro Industrial, um no bairro Jardim e três no centro da cidade.

Diante da gravidade da ocorrência, a Secretaria Municipal de Saúde organizou um Comitê de Combate a Dengue que começou atuar a partir de julho do ano passado. O comitê realiza reuniões mensais com representantes de empresas públicas e privadas e representantes comunitários, debateu o assunto com os profissionais da saúde e definiu planos estratégicos para divulgação do problema e as causas que isso pode acarretar para todos.

Para o município deixar de ser positivo para a dengue, cada local de risco terá de passar por seis ciclos de vistoria sem registro de larvas ou mosquito. Assim, se tornará negativo como fator risco para as pessoas. Não houve casos da doença em Não-Me-Toque, porém os cuidados se intensificaram no verão. Com a realização da Expodireto, o intenso fluxo de visitantes aumenta o risco de ocorrência da doença e sua transmissão.

 

Sintomas da dengue

Os sintomas se manifestam normalmente a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias. O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem.

O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre. Ao ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo.

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes Aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata.

A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, e até morte.

 

Transmissão

A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. O Mosquito Aedes Aegypti costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.

Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a fêmea do Aedes voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que o Aedes só se distanciava cem metros. Fonte portal da saúde. 

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