Na última terça-feira, dia 27 de março, a vice-prefeita Teodora Berta Souilljee Lütkemeyer, o tenente João Roberto Cardoso e o diretor de Desenvolvimento Industrial da Acint, José Barrios, estiveram reunidos, juntamente com o técnico de Informática da prefeitura, Márcio Marques, para análise dos relatórios enviados pela empresa Soluções Sistemas de Segurança Ltda – empresa contratada pela Administração Municipal para a implantação e manutenção das câmeras de videomonitoramento em Não-Me-Toque.
Como ocorreram inúmeros problemas com as câmeras desde o final de 2011 e, após diversos reparos ainda houve inúmeros danos, o técnico em eletrônica da empresa Soluções, Neocir Zemnicahak, veio novamente ao município realizar revisão e aferição na rede de energia que alimenta os aparelhos, nos dias 14 e 23 de março.
Após amplo estudo e acompanhamento, foi detectado que há uma oscilação que varia de 190V a 260V, fazendo com que as câmeras fiquem travadas, pois motores de zoom e foco são de baixa potência e muito sensíveis a picos de energia. Em muitos casos tranca o foco e em outros, a imagem fica escura e sem comandos. Em todas as câmeras foram instalados no-breaks, porém os mesmos são capazes de suportar uma oscilação de aproximadamente 15% e as oscilações ocorrentes superam esta porcentagem. Durante o teste, foi instalado numa das câmeras um no-break senoidal on-line, que estabiliza a entrada de energia e a saída, para 220V. O mesmo aparelho parou de apresentar problemas desde a instalação, sugerindo que o problema é realmente a variação de picos da rede elétrica.
Ao final dos testes, ficou concluído que a energia disponibilizada pela concessionária da cidade de Não-Me-Toque não é estável, provocando a queima e instabilidade dos equipamentos de segurança (câmeras, no-breaks e fontes), além de muitos transtornos para todas as partes envolvidas.
Diante do estudo apresentado pela empresa Soluções, a Administração Municipal, Brigada Militar e Acint contataram a empresa Rio Grande Energia (RGE), no sentido de esclarecer os fatos e expor os gastos causados pela oscilação de energia.
Agora, com o problema identificado, será mais fácil tomar providências. O Poder Público Municipal, Brigada Militar e Acint estão aguardando a fase final de observação e testes até dia 10 de abril, quando será agendada uma reunião com a empresa Soluções, para falar da atual situação das câmeras e quais providências serão tomadas para que o problema seja resolvido definitivamente.