O início da construção faz parte das programações do Ano Itália no Brasil, que ocorre de julho de 2011 a julho de 2012, promovido em Não-Me-Toque, pelo grupo étnico italiano, o Instituto Cultural ítalo-Brasileiro Michelangelo e o Governo Municipal.
Mais uma página na história do Michelangelo foi enscrita na manhã sábado (5), quando foi dado o início das obras da construção da sede própria.
Prestigiaram o ato de início da construção, a vice-prefeita, Teodora Lütkemeyer, o representante da associação holandesa, Harrie Stapelbroek, o secretário de obras, Ivan César Machry, e o diretor de Obras, Edmilson Guadagnin, além do presidente do Michelangelo, Joani Missio.
De localização privilegiada, a casa típica italiana começa a ser construída na rua Eurides de Freitas, ao lado da Petrimak. O terreno de 1.800 metros foi doado por Waldomiro Fleck (falecido em 2009), grande admirador da cultura italiana.
Lair Zanatta lembrou do momento que Waldomiro, disse ainda em vida que iria doar o terreno para a etnia italiana construir. – Em uma de nossas reuniões ele disse que iria doar o terreno para que pudéssemos construir uma casa típica, porém morreu antes de poder oficializar seu desejo, tudo consta em ata. Seus herdeiros sabiam da vontade de Waldomiro e estão honrando seu desejo, – lembrou Zanatta.
Sob fogos de artifício e fortes aplausos dos membros da etnia italiana chegaram as primeiras vigas que darão sustentação ao projeto ousado idealizado por Izabel Centenaro, que contará com 635 m² de área construída. No primeiro momento será construída a cantina medindo 150 m² e no segundo momento será feita a parte superior da casa com três varandas. Raul Chielle é o presidente da comissão de construção.
A cantina, primeira etapa da obra, estará pronta até o final deste ano, já servindo à etnia e também à comunidade.
– Já temos o material necessário para a conclusão desta primeira etapa, o restante, acredito, que até o final do ano de 2012 esteja finalizada. A intenção dos italianos é que, depois de concluída, a casa seja disponibilizada a comunidade para que também os demais grupos étnicos ou a comunidade possa utilizar o espaço.
– Nossa intenção não será que o local fique vazio ou desocupado, queremos que a comunidade utilize, principalmente pelos elevados custos para alugar um local para eventos em Não-Me-Toque, queremos fornecer a outras pessoas com o valor bem inferior – ressaltou Zanatta.
Durante seu programa semanal de rádio, Zanatta fez questão de agradecer a todas as pessoas que têm ajudado a idealizar este sonho comum, principalmente o Governo Municipal, pelo trabalho de terraplanagem feito no local.
– Temos que agradecer, a todas as etnias que ajudaram e ajudam o Michelangelo, pois estão ajudando a realizar um grande sonho -, declarou.
