Do dia 1 a 7 de agosto comemora-se a Semana Mundial da Amamentação, com a participação de Juliana Paes como madrinha e de seu filho Pedro.
Esse ano, a idéia é chamar a atenção para a importância do apoio à mulher, para que a amamentação seja vivida em todas as dimensões, como física, psicológica, além de cultural e social, tornando a experiência completa. A amamentação faz bem para a saúde do bebê, que recebe proteção contra diarréia, infecções, alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade. Traz vantagens também para a mãe, diminuindo o sangramento pós-parto e as chances de que tenha anemia, câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto cardíaco, como também o melhor começo para a criação de um forte vínculo afetivo entre mãe e filho, que será a base dos cuidados da família com a criança.
A recomendação da Sociedade e Brasileira de Pediatria (SBP) e do Ministério do Saúde e da OMS é que as crianças sejam amamentadas até dois anos ou mais com a adição de outros alimentos saudáveis e que nos primeiros seis meses recebam apenas o leite materno, sem necessidade de água, chás ou sucos.
Quando começam as dúvidas, a ansiedade, os medos,é fundamental que as mães recebam apoio e informações corretas: muitas ainda pensam que seu leite é fraco. Mas, na verdade, os bebês costumam perder peso nos primeiros dias porque, entre outros fatores, estão aprendendo a mamar corretamente e desinchando. Algumas estranham também a mudança de cor, do colostro, mais amarelado, para o leite branco, que muitas pensam ser ralo. Além disso, há toda uma adaptação do bebê à vida fora do corpo da mãe. É exercitando a musculatura orofacial, por exemplo, que vai melhorando a pega, ou a maneira de abocanhar o seio. É importante que a mãe evite, por exemplo, oferecer outro alimento e mamadeira, que podem fazer com que o bebê não tenha fome suficiente para mamar e sofra com a confusão de bicos e é exatamente a sucção que induz a produção de mais leite.