O dia 1˚ de dezembro é marcado como o Dia Mundial de Combate à AIDS. Engajada na luta contra a disseminação do vírus HIV, a Secretaria de Saúde promoveu uma campanha em Não-Me-Toque. Cartazes contendo informações sobre o vírus foram expostos primeiramente em frente à própria secretaria e, à tarde, na praça central. Além dos cartazes, as agentes comunitárias de saúde estavam no local distribuindo panfletos e camisinhas, além de alertar para os riscos de contrair o vírus e sanando dúvidas.
A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Lisiana Anderson Ramos, também participou da campanha. “Nós costumamos pensar que a AIDS é um problema que está longe de nós. No entanto, em Não-Me-Toque temos 17 casos registrados (9 mulheres e 8 homens), por isso é importante que façamos este alerta à população, como uma forma de prevenção” salienta a presidente.
O Dia de Combate à AIDS:
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
O Simbolo
O Laço Vermelho – que simboliza a luta contra a AIDS – foi criado em 1991 pela Convenção dos Artistas “Visual Aids”, em Nova York, inspirado nas faixas amarelas que condecoravam aos veteranos da Guerra do Golfo. A cor vermelha expressa uma relação com o sangue e com o amor, relacionados à infecção pelo HIV. Ele foi criado como uma forma de homenagear os mortos pela doença e também para ajudar na conscientização sobre a seriedade da epidemia. É o símbolo internacional da consciência sobre o HIV e a Aids, motivo pelo qual o UNAIDS escolheu incorporar o laço vermelho em sua própria logomarca.
O Laço Vermelho representa atenção e interesse
Ele é usado por um número cada vez maior de pessoas por todo o mundo para demonstrar sua preocupação com a epidemia de HIV e Aids, além de expressar visualmente solidariedade com aqueles que vivem com o vírus. Também simboliza a esperança pela busca da vacina e da cura, pela melhoria na qualidade de vida daqueles que vivem com o vírus como também para prevenir novas infecções e para a educação continuada daqueles que não estão infectados.
O Laço Vermelho pede também o compromisso com palavras e ações que realmente façam a diferença. Usar o Laço Vermelho é o primeiro passo na luta contra o HIV e a Aids. Ele pode ser usado em qualquer dia do ano, mas especialmente no Dia Mundial da Luta contra a AIDS, dia 1º de dezembro.
O que é Aids
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunistas e câncer.
Transmissão:
– o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
– relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
– compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
– transfusão de sangue contaminado;
– instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
– da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Tratamento:
Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo:
A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.
Fontes: Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde / Campanha Laço Vermelho, UNAIDS.