A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, juntamente com o CTG Galpão Amigo proporcionaram a Produção Textual a partir do tema: Semana Farroupilha, para estudantes da 4ª série/5º ano do Ensino Fundamental das Escolas do Município, valorizando a Cultura Gaúcha.
Cada escola selecionou um texto sobre o tema. Os alunos foram premiados com um certificado de participação e com o jantar típico Costelão, no CTG Galpão Amigo.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NOSSA SENHORA DE LOURDES
ALUNA: CAROLINE ALBUQUERQUE
OS GAÚCHOS
Antigamente os gaúchos não gozavam de boa reputação. Seus defeitos eram inúmeros, de ladrões a homens irresponsáveis, malandros e perturbadores da paz. Em 1820, Augusto de Saint-Hilaire assim descreveu o gaúcho: "homem que vivia da carne, que morava em ranchos, que tinha os hábitos do chimarrão e do fumo e que andava a cavalo".
Os gaúchos eram homens que viviam andando pelas fronteiras, os gaudérios que andavam a sós, sem chefes, nem leis, nem polícia. Tinham idéias vulgares, gostavam de dinheiro para jogar corridas de cancha reta.
Depois da Revolução Farroupilha promovida pelos estancieiros gaúchos contra o governo central, devido principalmente pelos altos impostos do charque, o gaúcho passou a ser considerado homem digno, bravo, destemido e patriota. Aos poucos, passou a se identificar como filho do Rio Grande do Sul.
O gaúcho é o tipo característico da campanha, ele cuida do gado e da agricultura, por estar ligado ao campo e por ser ótimo cavaleiro, o termo gaúcho virou sinônimo de peão campeiro.
Hoje o termo gaúcho é também usado para denominar quem nasce no Rio Grande do Sul.
COLÉGIO SINODAL SETE DE SETEMBRO
ALUNO: VICTOR NATHAN DOS SANTOS ALLEBRANDT
SEMANA FARROUPILHA
Ser gaúcho é ser forte e bravo. Por isso, comemoramos de 14 a 20 de setembro, a maior festa popular do Rio Grande do Sul. Toda população se envolve e participa mostrando a cultura e artes gaúchas, através da dança, comidas típicas, desfile a cavalo…
O fogo ardente da chama crioula é aceso, renovando cada vez a cultura gaúcha.
A história e a cultura do nosso povo aflora nesta semana, nos leva a reviver os mais remotos tempos deste Rio Grande gigante. Relembramos a batalhada Revolução Farroupilha.
Vivemos nestes dias, demonstrações de amor a esta querência amada, vestimos roupas típicas: bombacha, lenço, vestido de prenda que levamos as ruas para contar a história.
O gaúcho celebra com muito orgulho, a preservação de sua cultura, com suas mãos calejadas do trabalho árduo na criação de gado, que ao longo dos anos, tem sido o alicerce de nossa economia. Leva em suas mãos, no dia-a-dia o gostoso chimarrão, símbolo da hospitalidade. Jamais deixa de lado o saboroso churrasco que une multidões.
O coração farroupilha, se engrandece neste tempo de festa. O sangue herói dos farrapos escorre mais forte, mostrando que Deus é gaúcho. Que ampara este povo desta terra onde vivemos, brincamos, estudamos, crescemos e nos tornamos "estrelas" das mais brilhantes, neste grande Brasil.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AMÁLIA KERBER
ALUNA: GRAZIÉLI LOPES VARGAS
O GAÚCHO E A REVOLUÇÃO
Hoje estamos aqui reunidos,
Para comemorar a Semana Farroupilha
As prendas estão dançando
Como borboletas girando.
Ideais e cidadania
Foi a decisão da Revolução
Homens no campo lutando,
Desejo de liberdade no coração.
Liberdade e humanidade
Às vezes, não tinham não,
Pois o 20 de Setembro
Não sai do nosso coração.
A Revolução foi embora,
Acabou a desigualdade
Hoje temos liberdade,
Igualdade e humanidade.
E neste dia o gaúcho e a prenda,
Comemoram a paz e o respeito,
E todos tem escrito o nome
Do Rio Grande do Sul no seu peito.
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL GENY VIEIRA DA CUNHA
ALUNO: CAETANO MISSIO DE SOUZA
SEMANA FARROUPILHA
Todos os anos, no mês de setembro lembramos da Guerra dos Farrapos. No dia 20 de setembro de 1.835 teve início a Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha.
Ela foi a mais longa guerra da história brasileira terminando apenas dez anos depois, em 1.845.
Nesta semana, é programada várias tradições: como desfile, palestras no CTG (Centro de Tradições Gaúchas),…
Quando acabou a Guerra dos Farrapos, não houve nenhum vencedor. Depois disso foi assinada a chamada Paz do Ponche Verde, considerada uma paz honrosa para os gaúchos.
Muitos escravos foram libertados para participar ao lado dos Farroupilhas nos combates da Guerra dos Farrapos. Eles chegaram a formar o chamado corpo dos Lanceiros Negros, pois lutavam portando lanças, geralmente a pé. É importante destacar que os Farroupilhas, em sua maioria nunca defenderam o fim da escravidão.
Os símbolos do Rio Grande do Sul são a bandeira o brasão e o Hino-Rio-Grandense. As cores da bandeira significam: o verde e o amarelo são uma referência à bandeira do Brasil e o vermelho representa as lutas do povo gaúcho.
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL GENY VIEIRA DA CUNHA
ALUNO: GABRIEL ZAISOV DE LIMA
SEMANA FARROUPILHA
A Guerra dos Farrapos foi iniciada no dia 20 de setembro de 1835, terminando dez anos depois, em 1845.
A Guerra dos Farrapos aconteceu por causa dos impostos caros sobre o charque.
Muitos escravos foram libertados de seus lugares, para participar da Guerra dos Farrapos, ao lado dos Farroupilhas. Eles chegaram a ser chamados de corpo dos Lanceiros Negros, pois lutavam portando lanças, geralmente a pé.
Hoje no Rio Grande do Sul temos o CTG (Centro de Tradições Gaúchas). O CTG serve para lembrar as tradições gaúchas, porque aos poucos as pessoas vão se esquecendo de suas tradições e a cultura de seus antepassados.
Os símbolos são, Brasão, Símbolo, Bandeira, Chimarrão, chá de marcela, quero-quero,… entre outros.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ERNESTO JOÃO CARDOSO
ALUNA: RAUELI LARISSA BARBOZA
BATALHA DURANTE A GUERRA DOS FARRAPOS
A revolução Farroupilha também conhecida como Guerra dos Farrapos foi a maior guerra separatista que já aconteceu no Brasil, durou 10 anos, de 1835 a 1845, e tinha o objetivo de separar o Rio Grande do Sul do resto do Brasil.
A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo regente… Está rebelião, gerada pelo descontentamento político, durou uma década, e marcou a nossa história.
A principal causa para esta rebelião, segundo pesquisas foram as grandes diferenças de ideais entre dois partidos políticos: um que apoiava os Republicanos e o outro que dava apoio aos Conservadores. Em 1835 os Rebeldes Liberais, liberados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigados a deixarem a região.
Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na Ilha da Fanfa os Liberais não se deixaram abater e sobre nova liderança obtiveram nova vitória.
Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini, e Bento Gonçalves, ainda preso, nomeado presidente. Somente em 1837, após fugir da prisão, Bento Gonçalves consegue finalmente assumir a presidência da república de Piratini. Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva para comandar as tropas.
Após três anos de batalha, e várias derrotas, os farrapos tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias. Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada, e graças a habilidade, Caxias conseguiu entrar em acordo com os revoltosos e a paz – através do Tratado de Poncho Verde – assinada no dia 1 de março de 1845, mesmo dia em que foi dissolvida a república Rio-Grandense, dando fim à mais longa guerra civil brasileira. Os revoltosos foram anistiados e os soldados e oficiais farroupilhas foram incorporados ao exército imperial.
Para efeito legal, a República Rio-Grandense ou de Piratini, nem chegou a existir, pois não foi reconhecida por nenhuma nação.
Seu resultado prático foi conseguir uma atenção maior do Governo aos Estados do Sul do País e leis protetoras para sua pecuária.
Estava plantada a semente da República, que em breve iria desabrochar em todo Brasil, fazendo com que nossas façanhas servissem de modelo a toda terra, por muitas gerações, mostrando que nosso povo gaúcho é valente, e luta pelos seus ideais.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTO ANTÔNIO
ALUNO: JONI EZEQUIEL GOMES DA SILVA
REVOLUÇÃO FARROUPILHA E O GAÚCHO
Vou contar a história de um povo que, apesar de todas as circunstâncias apontarem contra e que certamente seriam derrotados em batalha, resolveram lutar pela liberdade e contra um governo que queria tripudiar e se aproveitar de um povo batalhador e que almejava somente um lugar melhor para viver.
O povo gaúcho que se orgulha tanto de sua história entrou em conflito contra forças que eram muito superiores em número e armas. Mesmo assim, com muita garra e coragem, lutaram com bravura e apesar de perderem, no final de tudo conseguiram o que queriam: mostrar para o resto da Federação que um povo que luta unido e com muita garra consegue alcançar seus objetivos, que nada mais são que a justiça e a liberdade para viver numa nação descente e justa.
O gaúcho do chimarrão e do verdadeiro churrasco mostrou sua força, apesar de a maioria serem esfarrapados, escravos e índios, organizados por poucos líderes importantes, como: Bento Gonçalves, Giusepe Garibaldi, Anita Garibaldi, entre outros.
Esta história, contada por nossos antepassados, nossos avós e tataravós, foi de muito sofrimento, de muita crueldade. Os gaúchos resistiram bravamente e é por isso que o nosso povo é respeitado, não só pelo Brasil como também pelo mundo todo.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL VALDOMIRO GRACIANO
ALUNA: GABRIELA DA ROSA
O GAÚCHO E SUAS TRADIÇÕES
Gaúcho é primitivamente, dizia-se do habitante do campo, oriundo, em sua maior parte, de indígena; hoje, generalizou-se a todos os naturais do Rio Grande do Sul, do interior do Uruguai e de parte da Argentina.
No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a Independência do Brasil. Foi aclamado o Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, com o nome de D. Pedro I. No Rio Grande do Sul, os gaúchos rebelaram-se contra o Governo, no dia 20 de setembro de 1835, iniciaram um movimento que e tornou conhecido como "A Revolução Farroupilha". A Revolução Farroupilha, a mais longa guerra do Brasil, durou 10 anos com muitas mortes e armas. Eles mostraram força, bravura coragem dos gaúchos. Deixaram uma bandeira tricolor, que é verde, vermelha e amarela.
Os Gaúchos tem vários costumes, entre eles está o chimarrão, a religião e as festas. O chimarrão herdamos dos índios. A religião dos gaúchos era bem forte, acreditavam só no Negrinho do Pastoreio e no Sepé Tiaraju. As festas, dos gaúchos e o fandango chegaram ao nosso litoral com os primeiros casais colonos açorianos, por volta de 1750. Em todas as festas não pode faltar o churrasco, saborear um chimarrão, o fogo de chão no galpão, o rodeio nos campos e nas estâncias e o arroz carreteiro. Por isso são lembrados no dia 20 de setembro, como os guerreiros.
