Secretaria de Saúde pede a população que não esqueça do combate ao Aedes Aegypti, transmissor da dengue, outra doença letal.
O Brasil e o mundo vivem um momento que impõe desafios para todos. Com a pandemia de coronavírus, medidas de restrição e isolamento social estão sendo adotadas, em Não-Me-Toque não é diferente! Contudo, além da preocupação com a Covid-19, a Secretaria de Saúde lembra que população deve ficar atenta a uma outra ameaça, o Aedes Aegypti responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya.
Neste período de reclusão, em que muitas pessoas estão em casa, é fundamental aproveitar o tempo para impedir a proliferação do mosquito, afinal assim como em relação ao Covid-19, a prevenção é a melhor arma!
Marco Costa, Secretário de Saúde lembra que a maior parte dos criadouros do Aedes aegypti encontram-se no ambiente domiciliar, por isso, é imprescindível que neste período de isolamento social sejam intensificados os cuidados para combater a proliferação do mosquito e, assim, evitar mais uma doença.
Prevenção
O Aedes aegypti não escolhe um criadouro específico. Basta um pouco de água em qualquer recipiente para que ele deposite seus ovos. No entanto, ações simples e rápidas podem ajudar no combate ao mosquito.
É importante não deixar água parada e verificar locais óbvios, como calhas, caixa d’água, vasos de plantas e pneus, por exemplo. Também é fundamental fazer uma varredura em ralos e vasos sanitários, espaços por vezes esquecidos.
Cuidados com a dengue
Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Baldes, potes, quartinhas, bacias, tambores e outros recipientes que armazenam a água potável ou para uso doméstico devem ser limpos e vedados corretamente. Outro lembrete é evitar que a água fique acumula sobre lajes e calhas.
Recomenda-se guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher até a borda os pratinhos dos vasos de plantas e eliminar adequadamente o lixo que possa armazenar água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas e copos descartáveis.
“Mesmo em face das inúmeras diferenças de contaminação, sintomas e tratamento, a dengue e a Covid-19 possuem semelhanças. A mais alarmante é que não existe vacina para evitá-las, por isso a importância de medidas de prevenção. No caso da Covid-19, o distanciamento social impede que uma pessoa transmita a enfermidade para outra. Nesse sentido, a dengue não é contagiosa, mas pode ser evitada a partir da eliminação de possíveis criadouros do mosquito”, disse o Secretário Marco Costa.
Sinais e sintomas
Os principais sinais e sintomas da dengue são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de apetite, manchas e erupções na pele principalmente na região do tórax e membros superiores, náuseas e vômitos tontura, moleza e extremo cansaço, dor no corpo, dor nos ossos e nas articulações, dor no abdômen.
O zika vírus causa febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, erupções cutâneas avermelhadas que podem coçar, e dor abdominal, diarreia, constipação e pequenas úlceras na mucosa oral, que são sinais e sintomas pouco comuns.
Já os principais sinais e sintomas do chikungunya são febre, dor incapacitante nas articulações, dor nas costas, erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos, dor de cabeça e dores musculares (mialgias).