Residencial Vila Nova realiza o sonho da casa própria para mais 36 famílias em um projeto habitacional inédito e arrojado do governo municipal
Lançado em 2016, o Condomínio Residencial Vila Nova I surgiu com o objetivo de reduzir o déficit habitacional em Não-Me-Toque, porém até que este sonho da casa própria se concretizasse as famílias inscritas, um longo percurso foi feito desde o dia do anúncio das inscrições, a entrega das chaves.
O Vila Nova nasceu ainda no ano de 2011, com a aquisição da área de 31.410 m² pelo governo municipal, como um audacioso projeto da Secretaria Municipal da Habitação, propondo a construção de 96 unidades residenciais em um empreendimento de 10.000m² atendendo a Lei de Condomínios, dispondo de segurança, áreas de lazer, uma área verde e toda a infraestrutura necessária para garantir uma excelente qualidade de vida aos moradores.
No ano de 2015 o projeto “Residencial Vila Nova” foi elaborado, tramitou até conseguir o Licenciamento Ambiental e foi registrado, um trabalho incansável das equipes de habitação, engenharia e meio ambiente da prefeitura de Não-Me-Toque.
Porém, a primeira proposta do programa não teve viabilidade por uma única razão: o número insuficiente de inscritos, foram apenas 93, para atender o objetivo do empreendimento que é de 96 apartamentos.
Então, deu-se início a um novo projeto, reformulado a fim de tentar novamente fazer com que o Residencial Vila Nova deixasse de ser somente um sonho e se concretizasse. A nova proposta diminuiu o número de apartamentos prevendo a construção 36 unidades, divididas em dois blocos.
– Tudo que um sonho precisa para se tornar realidade é de alguém que acredite que ele possa ser realizado, e nós acreditamos, por isso nunca desistimos deste grande projeto residencial! Para tornar realidade o sonho da casa própria para mais pessoas – enfatiza a secretária da Habitação Nara Adams.
O empreendimento
O Município fez a doação da área localizado no bairro Vila Nova ao lado da Escola do Senai para a construção dos apartamentos, ou seja, todo o valor financiado está sendo investido na construção do imóvel sem pagamento aos cofres públicos. O Condomínio conta com área de aproximadamente quatro mil metros quadrados, com cercamento, guarita e portão eletrônico, infraestrutura interna, além de uma vaga de estacionamento por apartamento.
Planejado com segurança, área de lazer, área verde e infraestrutura diferenciada, o Vila Nova é um projeto residencial de apartamentos nunca feito antes em Não-Me-Toque. O projeto possui dois blocos com 18 apartamentos em cada um deles, com acessibilidade, composto por dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, medição de gás e água individualizadas.
No dia 20 de julho de 2018, as 36 famílias contempladas assinaram os contratos de financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Dezoito meses depois, receberam as chaves e tomaram posse do imóvel.
O prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa declarou:
– Este Projeto Habitacional é um marco na história do nosso município. Iniciado ainda na gestão da prefeita Teodora, teve sequência na nossa gestão, em que o Armando Roos e eu demos continuidade e, hoje, para alegria destas 36 famílias, está concretizado com a entrega das chaves. Para todos que dedicaram seu trabalho e preocupação, é uma satisfação imensa poder ajudar pessoas de nossa comunidade a realizarem este grande sonho que é a casa própria. Esperamos no futuro poder dar continuidade a esse belíssimo projeto.
Sonho realizado para 36 famílias
Durante a execução do projeto, a Construtora Jarré, que venceu a licitação para realizar a obra, chamou os beneficiários para acompanhar o andamento do trabalho. Nas últimas semanas, cada um dos contemplados pode acompanhar a visita técnica de checagem e vistoria da obra. Segundo a arquiteta arquiteta Jéssica Araújo, os mutuários puderam escolher itens de acabamento dos apartamentos, como gesso, piso e revestimentos da cozinha e banheiro, que possibilitou a personalização dos imóveis. A obra ficou pronta com seis meses de antecipação, por conta do uso de peças de concreto para as paredes, no lugar de alvenaria convencional (tijolos), além de ser muito mais resistente.
Entre as contempladas está Cleomara Kirst, que passa a morar com o filho de 14 anos no apartamento que é seu.
– É um grande sonho que realizo depois de anos esperando por isso. Não foi fácil, mas cheguei até aqui com a ajuda de pessoas da família.
Cleomara é divorciada e disse que teve dificuldades de aportar os recursos iniciais para a documentação. Inscrita desde 2015, viveu a fase da mudança do projeto e até pensou que não seria desta vez que conseguiria. Para economizar os R$ 500,00 que pagava de aluguel, morou com a mãe no último ano. Agora vai pagar R$ 540,00 de prestação para ser dona da moradia.
– Sou grata a Deus por alcançar essa conquista, a minha família por ter me apoiado e ao pessoal da prefeitura que realizou esse projeto.
Beatriz Silva dos Santos, 35 anos, separada, duas filhas adolescentes, Samara e Larissa, 15 e 16 anos, estão radiantes com seu novo lar.
– É uma alegria indescritível. A gente trabalha e sonha em conquistar coisas importantes como este que é nosso lar. Eu me sinto feliz também porque vejo muitas mulheres conquistando as coisas sozinha, resultado do seu próprio suor, o que é muito gratificante.
Beatriz e as filhas estavam morando com sua mãe, não tinha custo, mas entrar no imóvel que passa a ser sua propriedade é algo que para ela não tem preço.
CONTEMPLADOS
Ana Michele de Morais, Ana Paula Diefenthaler, Ana Paula dos Santos, Beatriz Silva dos Santos, Bruno Goettms, Cassio Crestani, Celso de Lima, Claudia Ercego, Cleomara Kirst, Daniela Patricia Schneider, Denise dos Santos, Djan Rafael de Morais, Edemilson Jose da Rocha, Egiana Erpen, Elena Marisete Arocena, Felipe De Quadros, Gilberto Cardoso Prestes, Glauber Seidenfus, Ivanir Ramos, Janaina de Oliveira, Juliana Aline Klein, Laurindo João Uczai, Luana Bruna Neitzke, Maiquel Wentz, Marcia Terezinha da Silva, Maria Isabel da Rosa, Mateus Aloisio Barcelos, Oliver Graff, Pablo Wetter, Patricia Binsfeld, Renato Eleandro Honell, Roberto Reichert Barboza, Rodrigo Simião Dillemburg, Rosane Barboza, Vanessa Diefenthaeler e Volnei Wandscheer
Por: Helaine Gnoatto Zart e Jaques Petry
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