Em busca de solução para o problema de coleta e destino final do lodo proveniente das fossas sépticas e poços-negro na zona urbana de Não-Me-Toque, o prefeito Pedro Paulo mantém conversa com a direção da Corsan pedindo que assuma sua parte no contrato que tem com a prefeitura para atender o fornecimento de água, coleta e destino final do esgoto.
No final do mês de agosto, em conversa com o diretor de Relacionamento e Sustentabilidade, Jean Carlo Bordin, deu prazo para a companhia. Na terça-feira desta semana, dia 17, retomou o assunto com a Corsan e espera a presença do superintendente regional no seu gabinete, na prefeitura, para tratar da proposta que apresentou.
– Oferecemos uma área para a Corsan instalar um tanque com capacidade de até 20 mil litros de lodo. Propusemos que a Companhia terceirize o serviço de coleta e limpeza de fossas, que seria pago pelo contribuinte, e deposite o lodo neste tanque, assumindo o transporte até a estação de tratamento. Estamos aguardando a posição do superintendente – explicou Pedro Paulo.
O superintendente está sendo aguardado no dia 24 de setembro. Caso não encontrem uma solução de comum acordo, o prefeito disse que vai ingressar na Justiça com a cobrança da execução do contrato que prevê a prestação do serviço essencial para a saúde pública.
Entenda o problema
Não-Me-Toque não tem rede coletora de esgoto sanitário nem estação de tratamento. Desde o início do mês de agosto, o prestador de serviço que realizava a limpeza de poço-negro e fossas sépticas está impedido de trabalhar por denúncia. Ele não tinha licença para o serviço nem local para dar destino ao lodo recolhido. O serviço precisou ser solicitado à Corsan que chama terceirizados de passo Fundo. De R$ 200 o custo saltou para R$ 1.068,00 por limpeza. A situação e de calamidade para as famílias de baixa renda.
Incra – Secretaria da Agricultura
Em Porto Alegre, o prefeito Pedro Paulo, o secretário Jair Kilpp e a secretária da Habitação Nara Adams estiveram no Incra tratando da escritura pública dos lotes das 29 famílias assentadas no Libertação Camponesa e do lote da prefeitura onde está instalado o abatedouro municipal. Faz dois anos que Nara vem lidando com documentos em busca da escritura da área e a expectativa é grande.
Na Secretaria da Agricultura do Estado o prefeito reforçou o pedido já encaminhado para perfuração de quatro poços artesianos em localidades do interior que ficam sem água quando ocorrem estiagens, comuns no verão.
Por: Helaine Gnoatto Zart – A FOLHA