Rio Grande do Sul tem 85 cidades com alto risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya, Não-Me-Toque ocupa o 7º lugar.
O Rio Grande do Sul tem 85 municípios onde a infestação do mosquito Aedes aegypti é considerada de alto risco para a transmissão de dengue, zika e chikungunya. Essas cidades tiveram no último levantamento do índice da presença do inseto, realizado entre maio e junho, mais de 4% dos imóveis vistoriados onde foram identificados locais com água contendo presença de larvas do mosquito. Neste ano, já houve registro de mais de mil casos confirmados de dengue no Estado. A Secretaria da Saúde (SES) alerta que as medidas de prevenção devem permanecer mesmo agora durante o inverno, época em que há uma redução na circulação do mosquito.
O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) permite que, com base nas informações coletadas, sejam identificados os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito. O índice de infestação predial (IIP) gerado pelo método indica o percentual de amostras onde foram identificadas larvas no inseto.
Repasses de recursos
O governo do Estado investiu R$ 4.837.420,79 neste ano para que 361 municípios desenvolvessem ações de prevenção e combate ao Aedes. Os recursos foram destinados às cidades consideradas infestadas pelo inseto, ou seja, que tiveram ao menos um foco de larvas do mosquito identificados nas armadilhas nos últimos 12 meses. Entre essas cidades, estão as 85 com o índice de infestação considerado de alto risco.
Afim de combater e prevenir possíveis casos das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, a Secretaria de Saúde através da sua equipe de agentes de combate a endemias vem realizando ações para conscientizar a população da importância do combate aos criadouros do mosquito, sendo elas
- Palestras para os pais do alunos nas escolas municipais da cidade, com o objetivo de prevenção de focos do mosquito da dengue e orientar a população quanto ao contagio da doença;
- Instalação de placas orientativas nos cemitérios
- Organização de ações junto com os alunos de todas as escolas do município a serem desenvolvidas no segundo semestre de 2019
- Organização de atividade para o dia da água e o dia nacional de combate à Dengue;
- Visitas domiciliares com foco na orientação da população;
O novo Levantamento do Índice de Aedes aegypti (LIRaa) é previsto para a semana do dia 5 de agosto no qual espera-se reduzir o índice de infestação no Município.
Faça a sua parte, saiba como eliminar o mosquito em casa
Os depósitos preferenciais para os ovos do Aedes aegypti são recipientes com água parada ou até a parede desses, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água e outros reservatórios mal-tampados. Para evitar o acúmulo de água onde o mosquito pode se reproduzir, é preciso tomar alguns cuidados:
Tampar caixas d’água, tonéis e latões
Manter limpos os bebedouros de animais
Guardar garrafas vazias com o gargalo para baixo
Guardar pneus sob abrigos
Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
Não acumular água nos vasos de plantas
Manter a piscina tratada durante todo o ano
Colocar embalagens de vidro, lata e plástico em lixeiras fechadas
Texto/Informações: Ascom SES