O diabetes atinge nove milhões de brasileiros, o que equivale a 6,2% da população adulta segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As mulheres apresentam maior índice comparado aos homens (5,4 milhões para 3,6 milhões). A maior incidência é na faixa etária entre 65 e 74 anos (19,9%) e a menor, na idade entre 18 a 29 anos (0,6%). Mas, para os que têm mais de 75 anos, o percentual também é alto: 19,6% de prevalência da doença.
Hoje, no dia Dia Mundial do Diabetes, campanhas no mundo todo vêm conscientizar a importância da prevenção e educação nos cuidados de pacientes com a doença. O dia 14 de novembro corresponde ao aniversário de Frederick Banting que juntamente com Charles Best, deu origem aos estudos da insulina no ano de 1921.
O diabetes é considerado uma doença invisível, pois os sintomas podem aparecer apenas em estágios mais avançados, como por exemplo, através de complicações, principalmente cardiovasculares.
Existem diferentes tipos da doença, mas os mais conhecidos são o diabetes tipo 1 e o tipo 2. O diabetes tipo 1 é caracterizado pela falência das células beta no pâncreas e é mais comum em pessoas com idade abaixo dos 35 anos. Já o diabetes tipo 2 ocorre por resistência à ação da insulina, tendo a obesidade como um dos principais responsáveis.
É importante lembrar que, como toda doença, o diabetes se não controlado, pode trazer diversas complicações, como complicações cardiovasculares, neuropatia diabética (dores contínuas, formigamento e falta de sensibilidade nos membros inferiores), nefropatia (exaustão renal e danificação dos néfrons) e retinopatia (edema na retina que pode levar a perda total ou parcial da visão)
Outro problema grave que está associado à neuropatia é o pé diabético, onde através de problemas vasculares podem ocorrer lesões ulcerosas nos pés, sendo necessário em alguns casos a amputação do membro. A boa notícia, é que mantendo a doença sob controle e o estilo de vida saudável, alguns pacientes não necessitam da utilização de medicamentos.
Como identificar?
O diabetes tipo 1 pode incluir sintomas como excesso de sede, perda de peso repentina e acelerada, fome exagerada, cansaço, vontade de urinar com frequência, problemas na cicatrização, visão embaçada e, em alguns casos, vômitos e dores estomacais.
Já o diabetes tipo 2 é o tipo mais comum. A maioria dos casos não apresenta sintomas, exceto quando a glicemia está muito elevada, aí pode-se apresentar os mesmos sintomas do diabetes tipo 1.
Desde o diagnóstico, a mudança no estilo de vida e a disciplina são necessárias. A primeira intervenção é a mudança no estilo de vida com a prática de exercícios e alimentação saudável. O tratamento varia de acordo com a gravidade e o tipo do diabetes.
Conforme o Secretário de Saúde Marco Costa em Não-Me-Toque, as ações de prevenção são constantes e qualquer paciente pode procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa para tirar suas dúvidas a respeito da Diabetes.
As Secretarias de Saúde e Educação em conjunto realizaram uma ação na qual todas as crianças da Rede Municipal de Ensino foram pesadas afim de receber orientações quanto a uma alimentação saudável que é imprescindível na prevenção e tratamento da doença. O Município ainda conta com a parceria do Lions Clube que auxilia na disseminação das informações sobre a doença junto a Empresas e Entidades de Não-Me-Toque.