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Situação da Febre Amarela no Brasil

No período de monitoramento foram notificados 601 casos humanos suspeitos de FA, dos quais 309 foram descartados, 162 permanecem em investigação e 130 foram confirmados. Do total de casos confirmados, 53 evoluíram para o óbito (letalidade de 40,8%). A maior parte dos casos em investigação foi notificada na região Sudeste (77,1%).

Os locais de transmissão registrados nesse período de monitoramento estão dispostos em Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, onde ações de intensificação da vacinação e da vigilância estão em curso de forma seletiva.

Dos casos confirmados coincide em pacientes do sexo masculino e idade economicamente ativa, uma vez que esses indivíduos se expõem com maior frequência a áreas e situações de risco (mata).

No Rio Grande Do Sul, em relação à febre amarela em humanos, 7 casos suspeitos foram notificados, destes ,4 casos foram descartados e outros 3 estão em investigação. Quanto às mortes dos primatas, 10 epizootias (morte de primatas) foram notificadas, destas ,6 epizootias foram por causa indeterminada e 4 epizootias continuam em investigação.

Caso humano suspeito de FA: Indivíduo com quadro febril agudo (até 07 dias), de início súbito, acompanhado de icterícia(amarelão) e/ou manifestações hemorrágicas, não vacinado contra a FA ou com estado vacinal ignorado, residente em (ou procedente de) área de risco para febre amarela ou de locais com ocorrência de epizootia confirmada em primatas não humanos nos últimos 15 dias.

A vacinação contra a febre amarela está disponível na sala de vacinas do posto central nas quartas-feiras, é necessário o cartão de vacinação para que seja analisada a situação vacinal da pessoa, pois a imunização é seletiva, ou seja, é para quem nunca recebeu a vacina, o esquema é de dose única não sendo necessário doses de reforço.

A VACINA ESTÁ CONTRAINDICADA PARA MULHERES QUE ESTÃO AMAMENTANDO, ALERGIA A OVO, TRATAMENTO DE QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA, PORTADORES DE DOENÇAS AUTOIMUNES, TRATAMENTO COM IMUNOSSUPRESSORES.

 PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS NECESSITAM AVALIAÇÃO MÉDICA PRÉVIA.

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