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Empresas trazem um feedback da inclusão de PCDs em suas equipes

A inclusão de pessoas com deficiência é, ao mesmo tempo, um desafio, uma necessidade e uma grande oportunidade para as empresas. No Brasil a chamada Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91) estabelece a obrigatoriedade de que empresas com cem ou mais empregados preencham uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. A porcentagem varia de acordo com a quantidade geral de funcionários, com o mínimo de 2% e o máximo de 5%.

Porém, independente da obrigatoriedade este processo de inclusão tem uma série de impactos tanto do ponto de vista social quanto econômico. Para os portadores de deficiência, a atuação nas empresas significa uma forma de exercer uma atividade laboral remunerada de maneira digna. É, ainda, a possibilidade de estabelecerem uma interação constante com outros profissionais. Trata-se de um caminho para a independência e a construção de uma autoestima mais saudável, o que favorece todo o processo de sociabilidade desses indivíduos, inclusive em outros ambientes.

Outro ponto positivo é o fato de as empresas, seus gestores e colaboradores, terem a oportunidade de conhecer de perto as necessidades dos portadores de deficiências, o que favorece a desmistificação desta condição, diminuindo e até eliminando possíveis preconceitos preexistentes. Do ponto de vista econômico, este processo de inclusão também funciona como um propulsor positivo. Afinal, quanto mais pessoas estiverem exercendo atividades remuneradas – adquirindo poder de consumo – mais aquecida será a economia.

Sabendo da importância desta inclusão, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência juntamente com a Secretaria Municipal de Assistência Social deu início a um projeto para auxiliar tanto as empresas locais como os PCDs de Não-Me-Toque a terem esse contato.

Na terça-feira (5) o VII Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência, promovido pela Administração Municipal através da Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência da cidade de Não-Me-Toque abordou o tema “Compartilhando experiência de inclusão” no qual as representantes das empresas Cotrijal, Roos, Augustin e Senai representando Jan e Stara explanaram sobre suas experiências com a inclusão de PCDs no quadro funcional de suas empresas.

O fórum foi prestigiado pelo Prefeito Armando Carlos Roos, pelo Vice-Prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa, pela Secretária de Assistência Social Maria de Lourdes Eilert Malaquias e pelo Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da pessoa com deficiência Ricardo Schwingel.

“A um ano damos um pontapé inicial, a inclusão de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho prestando uma assessoria para as empresas para o cumprimento dessa Lei, e neste sétimo fórum temos a oportunidade de falar não sobre o que vamos fazer e sim do que estamos fazendo e como podemos melhorar a experiência tanto para os portadores de deficiência quanto as empresas nesta inclusão. Em nome do Conselho da Pessoa com Deficiência muito obrigado a todos os envolvidos neste grande projeto de inclusão”, destacou o Presidente Ricardo.

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