Dia 11 quinta-feira, aconteceu o quarto encontro do Comitê Municipal de Combate a Dengue, na Secretaria Municipal de Saúde. Participaram deste encontro o Secretário Municipal de Saúde Marco Antônio da Costa, a secretária de saúde adjunta Amélia Sebastiany, a coordenadora da equipe de combate a endemias do município de Não Me Toque Márcia Regina de Souza, as agentes de combate a endemias Luciana dos Santos Loeff e Marisa Berwig, membros da equipe de vigilância epidemiológica e sanitária da 6° CRS, Itamar Gomes Lemos, Marli Favretto e Gilberto Santetti e representantes de entidades e empresas de Não Me Toque, Paulo Roberto Cervi representante da empresa Corsan, Clenice Berres Berghahn, representante da Secretaria Municipal de Educação, Cristiano S. Huther e Lucimara Raber representantes da empresa Stara, Neumar R. Rambo representante da Comunidade Evangélica Luterana da Paz, Bernadete M. M. Piva Secretária do Gabinete, Daniela Kroth e Eder Felipe Schawlbert representantes da empresa Cotrijal, Roselito do Nascimento representante da Comunidade Viau, Maria Jussara Salvadori representante dos Agentes Comunitários de Saúde, Liliane Kraemer Erpen enfermeira responsável pela vigilância epidemiológica da SMS.
O enfermeiro Gilberto expôs os casos de dengue confirmados até a presente data no estado do Rio Grande do Sul e Brasil com gráficos e slides, também explicou o que é a dengue, quais são os seus sintomas, como se pega a doença e no que a população deve ficar atenta. Comentou que o município de Não Me Toque é considerado infestado pelo número de focos que existem atualmente, ao todo dezessete, falou também da importância da intersetorialidade para que haja um trabalho expressivo, mostrou dados oficiais do site do Ministério da Saúde relatando que no Brasil até presente data existem 635.000(seiscentos e trinta e cinco mil) casos da doença contabilizados no 1° trimestre do ano de 2013 (dois mil e treze), destes houve 213(duzentos e treze) óbitos e 204 (duzentos e quatro) casos de dengue no estado do Rio Grande do Sul. A Medica Veterinária Marli Favretto explanou sobre como funciona o trabalho de campo dos agentes desde a coleta até a análise da larva e os resultados, também explicou para os presentes como funciona o tratamento da dengue quando há uma epidemia e o uso do fumacê quando este é realizado. No último momento foram discutidas as ações e debatidas idéias que podem ser realizadas junto à população para que não ocorra uma agravamento da situação no município: divulgar mais as formas de contágio e riscos que a doença pode causar (sugestão de divulgação via portal corporativo das empresas), na parte da educação o assunto Dengue fará parte das pautas das reuniões das docentes, sugestão de uma confecção de adesivos para veículos, especialmente caminhões de carga, e palestras para caminhoneiros nas empresas, panfletagem no caminho de acesso das empresas, usufruir de um espaço no telão que fica na avenida principal da cidade e também nos telões das empresas, nomear um responsável pela dengue por empresa/entidade, colocar placas nas empresas “Empresa parceira no combate a dengue”, mobilização de entidades religiosas, associações de bairros e outras lideranças de comunidades, realizar um dia “D” municipal de combate a dengue, de preferência em uma sexta-feira, envolver as demais secretarias do município na conscientização dos funcionários e ações do serviço público, possibilidade de punição ou entrada coercitivas nos locais que impedem a entrada dos agentes, lei especifica com multas e advertências, sugestão da criação de um decreto municipal criando oficialmente o Comitê e nomeando os seus membros.