Durante esta semana foi realizada uma vistoria técnica, pela engenheira da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Márcia Maria Nascimento de Almeida, no município de Não-Me-Toque. O motivo da vinda da engenheira ao município foi visitar a área de abrangência que foi projetada para receber rede de esgoto – conforme projeto encaminhado ao Ministério das Cidades, para ser executado através do PAC 2.
A arquiteta e urbanista, Juliana Linhares Rubin, esteve acompanhando a engenheira da Funasa durante a vistoria, realizada da Avenida Alto Jacuí até o final do Bairro Martini, entre as ruas Coronel Alberto Schmitt e Vasco da Gama – área que deverá ser contemplada com o projeto. Também estiveram nas mediações do Bairro Alfredo Alzírio Roos (próximo ao campo do Planaltino), local onde deverá ser destinado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Esta foi a última vistoria de avaliação. Até o final de dezembro deve sair o resultado de quais municípios serão contemplados com os projetos do PAC 2.
Antes de sair a campo para avaliação, a engenheira da Funasa esteve no Centro Administrativo, onde foi recebida pela vice-prefeita Teodora Lütkemeyer. Também estiveram na reunião o superintendente adjunto da Corsan da Região das Missões, Paulo César Schommer, e o gerente da Corsan de Não-Me-Toque, Paulo Roberto Cervi, pois o projeto de construção da rede de esgoto e da ETE é da Corsan, com mediação do Município.
A vice-prefeita aproveitou o encontro para frisar à engenheira da Funasa de que Não-Me-Toque está em crescimento acelerado e que, somente este ano, em torno de 300 projetos de construção de casas novas foram aprovados, o que torna cada vez mais necessário a implantação de uma rede de esgoto. “A região que escolhemos para a execução deste projeto é a mais populosa de Não-Me-Toque, é onde se encontra o comércio, um grande número de residências e os edifícios da cidade. Também é nesta região que estamos enfrentando problemas relacionados ao mau-cheiro, pois muitos acabam fazendo ligações clandestinas de casas e prédios na rede pluvial da cidade”, explicou, enfatizando de que existem inúmeros problemas no município que seriam solucionados com a rede de esgoto.
Caso o projeto venha a ser aprovado pelo Ministério das Cidades, as obras deve ter início já em 2012. O projeto da construção da rede de esgoto e da ETE prevê um custo de R$ 8 milhões, que deverá ser financiado pelo Governo Federal.