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Não-Me-Toque quer uma unidade do Corpo de Bombeiros

Após dois episódios de incêndios ocorridos recentemente em Não-Me-Toque, a questão sobre a instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros no município é seriamente discutida. Nesta terça-feira, dia 15, o Poder Legislativo organizou uma reunião, em plena Expodireto, com representantes do Corpo de Bombeiros de Passo Fundo e Carazinho. O Poder Executivo e Judiciário, bem como dirigentes da Acint, também participaram do encontro.

Na oportunidade, o Major Gilsei Leal da Silva, chefe dos Bombeiros de Passo Fundo, e o Tenente Comandante Lizandro Antônio Ribeiro, de Carazinho, explicaram o quanto a questão em pauta é delicada. “Para a instalação do Corpo de Bombeiros é necessária a contratação de, no mínimo, 18 funcionários. Entre estes, cinco bombeiros” esclareceu o Major. Para melhor entendimento, explicou que é necessário no mínimo um ano de curso para a formação de novos bombeiros e que as atuais corporações estão com falta de homens (como é o caso de Passo Fundo e Carazinho que contam com seis e dois bombeiros, respectivamente). Disse, ainda, que equipar um bombeiro, o estado tem um custo de R$ 8.500,00, isso sem contar a formação do profissional, o salário, a infra-estrutura da instalação de uma base e da aquisição e manutenção de um caminhão de bombeiros.

Uma saída para resolver tal problema, seria formar um consórcio entre os municípios da região que não dispõem do mesmo serviço. Neste caso, o Governo do Estado ficaria responsável pela efetivação de cinco bombeiros e os municípios pela contratação dos funcionários restantes e a instalação de uma base adequada.

Mesmo com muitos obstáculos à vista, os representantes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, além de membros da Acint, não desistiram do pleito. Todos os presentes assinaram documentos e ofícios que serão encaminhados à Secretaria Estadual de Segurança requerendo um batalhão do Corpo de Bombeiros para o município. 

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