Durante os dias 15 e 16 de setembro, as professoras Lizete Maier dos Santos, Marlene Cologneze Dias, Rosane Strauss e Tamara Alves, acompanhadas das coordenadoras pedagógicas da SMECD, Eli Terezinha Xavier Donatti, Jussara Besutti e Maria Eilert Malaquias, participaram do Simpósio Estadual da Associação Nacional de Políticas e Administração da Educação/RS, que teve como tema “Do direito à educação ao dever de educar”, realizado na Universidade de Passo Fundo (UPF).
O projeto Mão no Lápis Coração Feliz, foi inscrito e acabou sendo selecionado para ser apresentado no dia 15 de setembro como relato de experiência.
A professora e coordenadora pedagógica, Eli Xavier Donatti, disse que o projeto foi muito elogiado e foi citado em todos os debates. “O trabalho paralelo realizado com as crianças que têm dificuldades de aprendizagem, por profissionais competentes, chamou a atenção dos participantes do Simpósio”, destacou a professora. O projeto também tem boa aceitação da comunidade escolar: “Os pais aprovam porque estão vendo resultados positivos no desempenho dos filhos”, finalizou.
Projeto Mão no Lápis Coração Feliz
O projeto atende aproximadamente 150 alunos, de 1ª a 4ª série, da rede municipal, em turno inverso ao que o aluno estuda. Os alunos participam em subgrupos de seis integrantes, conforme a série que freqüenta, duas vezes por semana, num total de quatro horas. Iniciado no segundo semestre de 2001, em apenas uma escola como projeto piloto, em 2002 foi aprimorado e estendido para as demais escolas da rede, localizadas no perímetro urbano. O objetivo é criar diferentes estratégias que auxiliem no processo da construção do conhecimento, principalmente para os alunos que encontram dificuldades na aprendizagem, oportunizando experiências variadas e respeitando o ritmo e a etapa de aprendizagem de cada criança. O projeto dispõe de seis professores, com suporte pedagógico, psicopedagógico e psicológico. O jogo é um dos recursos mais utilizados, pois possibilita a produção de uma experiência significativa para as crianças.
“No decorrer dos quatro anos do Projeto Mão no Lápis Coração Feliz, sistematicamente, realizamos avaliações de cunho quantitativo e qualitativo, com todos os segmentos envolvidos. O projeto já conquistou espaço junto às escolas e hoje é procurado por todos os segmentos”, complementou Eli Donatti.
